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sexta-feira, 19 de março de 2010

SER Celebridade ou TER Celebridade?





O que entendemos por "celebridade"?

Ao analisarmos pelo sufixo da palavra "dade", concluímos inicialmente, que se trata de um substantivo e seu significado é: notabilidade, fama, renome; atributo de pessoa célebre.

E o que quer dizer "célebre"? Festejado, celebrado, ilustre, insigne, notável, famoso por alguma excentricidade, ato heróico ou de relevância histórica.



Dessa forma, não seria mais coerente se referir a alguém famoso como "célebre" ao invés de "celebridade"? Não necessariamente. Sabe por quê? Vamos pegar como exemplo, um ex-BBB. Como atribuir celebridade a uma pessoa que nada fez que a tornasse célebre?



Afinal, o que de há tão extraordinário em ficar confinado em uma mansão cenográfica, cercado por câmeras, fazendo intriguinhas, participando de gincanas esdrúxulas, festinhas, e expondo em rede nacional toda a sua futilidade e dissimulação?



Para esse novo tipo de gente famosa, os meios de comunicação criaram o termo "celebridade" para se referir, também, às pessoas que alcançaram notoriedade sem necessitar de qualquer tipo de talento ou vocação, sendo alçadas à fama por algum artifício externo, não oriundo de sua própria capacidade. O substantivo acabou se tornando adjetivo neste caso. E agora, temos dois tipos de famosos: os que "são" celebridades e os que "têm" celebridade.


Para ser celebridade, como os reality shows demonstram, basta ter um rostinho bonito, um corpo sarado e, claro, grana. Agora, TER celebridade não é para qualquer um. Antes de tudo, é preciso ter criatividade, talento e carisma. Mas nem sempre é preciso ter dinheiro, ao contrário dos que "são" celebridade.



Por exemplo: O aposentado José Alves de Moura seria apenas mais um na multidão se não fosse aquilo que o tornou célebre: beijar pessoas famosas em eventos. Essa excentricidade o fez torná-lo conhecido em todo o país como o Beijoqueiro. Sua ousadia o transformou em lenda viva. Outro exemplo notável é o do andarilho José Datrino, o Profeta Gentileza, um verdadeiro ícone da boa convivência e pacificidade, que circulava pelas ruas do Rio de Janeiro, usando uma túnica e ostentando uma enorme barba branca, pregando a paz, bons costumes e, como sugere sua alcunha, a gentileza, criando inclusive um slogan: "Gentileza gera gentileza."



Outros exemplos de pessoas célebres: Vicente Matheus, Jânio Quadros, Frei Damião, Fernando Ramos da Silva (O Pixote do cinema), Fernando Dutra Pinto - aquele cara que fez refém o empresário e apresentador Sílvio Santos (nem sempre a celebridade é positiva), Chico Xavier e outros pela história.



Exemplos de celebridades? Nem é preciso citar. Ligue a TV no Faustão, Vídeo Show ou mesmo no Big Brother...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quando a barbárie mata a arte


Morreram nesta madrugada, na presença da mãe/esposa, irmã/filha, o cartunista Glauco e seu filho Raoni, também cartunista em uma suposta tentativa de assalto. Os criminosos, segundo relatos no noticiário, estariam drogados e atiraram sem haver qualquer esboço de reação. Glauco era considerado um dos maiores cartunistas do Brasil, criador de tirinhas que até hoje estampam as seções de quadrinhos de importantes jornais, como a Folha de São Paulo.